I-
Quer sonata,
sai polca:
sonora polca,
sonata nula
Polca pouca
nas teclas roucas
divulgam rosto vulgar
Contrariado
com pôr
graciosa musa
em pacto dançante
Descompassado
com
efusão parda
Comprometido
com
a nota alada
Compungido
com
não manar nada
Íntima vaia
Desvairada
II-
Assaz-escassez
no quarto de fel,
em que o frêmito efeito
a alma não sacia:
vexa, nauseia, entedia.
Patético acaso
que nem o casar
consola
No turno consórcio,
tísica prenda,
pálida amplia
a perplexidade.
Expira aterrada,
arte-assassinada.
Um réquiem recria
vão esforço
em fundo fosso
que se faz
com paixão.
III-
Ao som do piano
da polca maior,
sacros e profanos
jogam peteca.
O peso do apelo
é o vencedor,
é onde pára a dor:
paradoxo.
Conserva, libera
derradeira pilhéria,
interna maldade:
Celebri-(versus)
hombri-dade.