Em arca lacrada
de lar patriarca,
há uma brecha
onde passa
a úmida brisa.
No submisso
subterrâneo
se inicia sensual missa,
eclode eros, que nada
nas passagens ínfimas,
atiçando o descerrar
de comportadas
comportas.
Matura anima derrama
malícia contida
sobre púbere imperícia.
Ziguezagueando
animus botão,
ela roça leve e desperta
o pólen.
Essa volúpia subcutânea,
esse ensaio de súplica,
trava
ao vislumbre de tanatos,
que ali flerta.
Fecha-se a arca,
tapa-se a brecha.